Assistência Social e TCE apresentam diagnóstico dos equipamentos socioassistenciais em Santa Catarina

A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) e o Tribunal de Contas do Estado apresentaram nesta quarta-feira, 10, para gestores municipais o Diagnóstico dos Equipamentos Socioassistenciais em Santa Catarina. 

O evento foi realizado no Auditório Deputada Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na Capital.

O documento foi elaborado pelo TCE a partir de um questionário enviado aos municípios. Das 295 cidades catarinenses, 277 responderam à pesquisa, o que corresponde a 94%. O diagnóstico analisou eixos como gestão, serviços e benefícios, além do controle social.

A secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, destacou que para que essa atuação seja efetiva, é fundamental conhecer a realidade dos territórios e disponibilizar um referencial de conhecimentos sobre a política pública de Assistência Social porque segundo ela o município que não conhece a sua realidade não tem como fazer uma aplicação adequada dos recursos. 

Um dos dados do diagnóstico que chama a atenção é que apenas 31,77% dos municípios possuem informações sobre as situações de vulnerabilidade e risco das famílias e sobre a rede de serviços socioassistenciais.

Outra informação importante trazida pelo estudo é que mais da metade dos municípios não referenciam seus atendimentos, ou seja, não conhecem ou não registram quem é a população atendida em seus territórios. Poucos sabem a cor do usuário, idade, gênero, se possuem imigrantes, ou outras informações.

Para a SAS é fundamental que os profissionais que atuam na ponta tenham uma visão ampla e o  diagnóstico pode ser uma ferramenta importante para o aprimoramento dessa política. 

Repórter: Kenia Casagrande

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