Fotos: Acervo CASAN

A arqueologia preventiva, voltada à proteção de sítios arqueológicos durante a execução de empreendimentos, foi tema de uma capacitação com trabalhadores das obras do sistema de esgotamento sanitário no bairro João Paulo, em Florianópolis.

A atividade da CASAN (Companhia Catarinense de Água e Saneamento) também contemplou a educação patrimonial, trabalhando temas como a lei de proteção ao patrimônio arqueológico, os tipos de materiais que podem ser encontrados nos sítios arqueológicos e os cuidados que devem ser adotados durante o trabalho das equipes de obras.

“Essa sensibilização ajuda a promover a proteção do patrimônio. O mesmo acontece com a atividade realizada com a comunidade local que se vê como parte dessa história, promovendo uma cultura de cuidado e pertencimento”, explica a arqueóloga Luisa Cardoso Rezende, que atua no programa de educação patrimonial e salvamento arqueológico do empreendimento.

Em conjunto com atividades de educação patrimonial desenvolvidas em escolas, projetos sociais e com trabalhadores, a Companhia também executa o programa de salvamento arqueológico, com ações de acompanhamento das obras e pesquisa de campo para possível identificação de sítios arqueológicos.

O arqueólogo e coordenador do programa Fábio Israel Vieira de Campos explica a importância da colaboração dos funcionários quando sensibilizados sobre a importância da proteção dos sítios arqueológicos “Quando orientados, eles podem encontrar algum material arqueológico, algo que é diferente ou que chama a atenção, e ajudar na identificação de um novo sítio arqueológico.

Os programas de educação patrimonial e de salvamento arqueológico estão incluídos no Plano de Gestão Ambiental do Empreendimento e são realizado em O trabalho segue normativas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional  (IPHAN).

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