O Governo de Minas avança na promoção da inclusão social e no fortalecimento da economia sustentável com o projeto Trajeto Moda, que já alcançou 644 mulheres em situação de vulnerabilidade em 48 municípios mineiros. A meta é alcançar 92 cidades até 2026, abrangendo as regiões Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Zona da Mata e Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Com investimento de R$ 17 milhões, a iniciativa oferece capacitação profissional gratuita, com previsão de atender 1.341 mulheres até o próximo ano, unindo desenvolvimento social e sustentabilidade. O projeto foi ampliado para Belo Horizonte com a abertura de uma nova turma no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), voltada a catadoras de recicláveis e integrantes de cooperativas.

Coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o projeto na capital tem duração prevista de sete meses e oferece capacitação técnica e orientação para que as alunas estruturem espaços próprios de trabalho, promovendo autonomia e geração de renda.

O governador Romeu Zema ressalta que Minas é um estado que acredita no trabalho e na capacidade das pessoas de transformarem suas próprias vidas.

 








 
 
   
   

 

A secretária de Desenvolvimento Social, Alê Portela, reforça o impacto do projeto.

 








 
 
   
   

 

Voz de quem vive o Trajeto Moda

No projeto, as participantes aprendem desde técnicas de costura até noções de empreendedorismo e gestão de negócios, com foco no reaproveitamento de materiais. Além de garantir autonomia e inclusão social, o projeto impulsiona a economia circular e práticas sustentáveis.

Para a aluna da turma em Belo Horizonte, Andrea Célia de Almeida, a experiência tem sido marcante: “Eu acho que o Governo de Minas fez muito bem com cursos como esse. É muito bom o que está fazendo pela gente, oferecendo espaço, material e uma professora. Muita gente aqui não tem condição de pagar. É uma oportunidade de ter uma renda extra e, quem sabe, futuramente, abrir meu próprio ateliê”, conta.

Quem conduz as aulas também destaca o impacto do projeto. Para a professora de corte e costura Jane Maria, que acompanha de perto o desenvolvimento das alunas, o Trajeto Moda é uma oportunidade concreta de mudança de vida. “Percebo que muitas alunas chegam em busca de autonomia, querendo gerar renda. Aqui, elas aprendem desde o manuseio da máquina até a confecção das próprias peças. Minha expectativa é que saiam prontas para realizar o sonho de ter uma profissão”, avalia a professora.

Inclusão social e qualidade ambiental

As oficinas, iniciadas em maio no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), têm estrutura dedicada e contam com máquinas de costura industriais. O projeto tem o apoio do Instituto Cultural Boa Esperança (ICBE) e une inclusão social e melhoria da qualidade ambiental. É o que destaca a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

 








 
 
   
   

 

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