A influenciadora digital após se engasgar e sofrer uma parada cardiorrespiratória na última sexta-feira. Izabelle Palma Marques da Silva tinha 29 anos e era ativista do pensamento inclusivo, modelo, palestrante e consultora de negócios inclusivos.

Ela nasceu com uma má formação na medula espinhal, ou mielomeningocele, e passou por mais de 35 cirurgias ao longo da vida. Segundo ela, a primeira e uma das mais delicadas aconteceu quando ela tinha apenas nove horas de vida.

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Belly acumulava mais de 10 mil seguidores nas redes sociais e ficou marcada por sua dedicação à moda inclusiva e por disseminar conteúdo informativo sobre inclusão de pessoas com deficiência. Seu trabalho inspirou anônimos e famosos, inclusive o ex-RBD Christian Chávez, de quem ela era fã.

Saiba mais sobre Belly:

Formação

Em seu site, Belly descreveu sua família como “incrivelmente dedicada” e atribuiu a eles a possibilidade de acompanhar seus quatro irmãos em quase todas as atividades. Além disso, ela teve uma educação inclusiva, estudando com pessoas sem deficiência: “Um fator determinante para me aproximar do mundo exterior”, avaliou.

Ela se formou em Administração de Empresas pela FAAP, em São Paulo, e, mais tarde, fez um curso livre de Jornalismo de Moda na mesma instituição.

Paixão por moda

O amor pelo mundo da moda levou Belly a ser destaque em desfiles, estrelar campanhas e editoriais de moda e maquiagem, além de fazer publicidades para marcas de roupa nas redes sociais. Em 2019, ela desfilou na São Paulo Fashion Week a convite do projeto Free Free. A organização publicou uma homenagem para Belly e compartilhou uma foto do evento.

“Você iluminou todos os ambientes por onde passou. Justamente por isso, pelo seu brilho, pelo seu carisma, que você chegou tão longe. Foi muito bom fazer parte da sua jornada tão linda, de ver você defendendo bandeiras que atingem todas nós e sendo um exemplo para tanta gente. […] Você sempre será uma inspiração”, diz a mensagem.

A modelo também foi destaque na revista Forbes, nomeada na lista “30 Under 30” como um dos destaques do setor ao lado da estilista Julia Pak. Belly foi garota propaganda do MEL, ou Mulheres de Espírito Livre, projeto de Julia que tem como objetivo criar roupas casuais sob medida e democratizar as peças para todos os tipos de corpos.

A afinidade com o tema também tornou a ativista gestora da pasta de moda inclusiva na Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Em dois anos de gestão, entre outras atividades, Belly coordenou cursos de moda inclusiva no poder público.

Superfã de Rebelde

Além da paixão pela moda, Belly tinha outro amor: a banda mexicana RBD e, mais especificamente, o integrante Christian Chávez. Em suas redes sociais, a influenciadora compartilhou inúmeros registros ao lado do cantor. A proximidade entre fã e ídolo era tanta que Christian seguia a modelo nas redes sociais e costumava deixar comentários carinhosos em suas fotos.

Na noite de ontem, ele compartilhou uma homenagem a ela em seu perfil oficial: “Voa alto”, escreveu o astro na legenda.

Entre outros famosos que lamentaram a morte de Belly estão os cantores Di Ferreiro e Preta Gil, os estilistas Alexandre Herchcovitch e Dudu Bertholini, a jornalista Carla Cecato, as drag queens Bianca Della Fancy e Penelopy Jean, a ex-atleta de tênis em cadeira de rodas e empresária Samanta Bullock e a modelo Vivi Orth.

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